O Ensino Superior no Brasil é visto como uma reta final de um ciclo e não o inicio de uma nova jornada. Dados indicam que a desigualdade de acesso é um problema para a evolução do cenário acadêmico.
O Brasil, apesar de gastar como um país rico no Ensino Superior, é um dos países com menores índices de acesso ao Ensino Superior do mundo. O país gasta mais per capita do que países como Espanha e Itália, porém se mantém abaixo da linha da OCDE em relação ao acesso. Perde também em média percentual de acesso de pessoas entre 25 e 34 anos para os seus vizinhos Colômbia, Chile e Argentina, que possuem 29.9%, 33.7% e 40.0%, respectivamente. O Brasil por sua vez, possui 21,3%.
Em minha opinião, isso demonstra que recursos não são o problema, mas sim como estes recursos estão sendo geridos e a visão da população em relação ao peso do Ensino Superior às suas vidas.
Nós como estudantes temos também a obrigação de lutar. Certa feita ouvimos do professor Joel Felipe de Universidade e Sociedade que nessa história nós somos os protagonistas. Não devemos agir como coadjuvantes e apenas esperar as coisas acontecerem. Temos também o direito e o dever de expressar o que queremos e nossas insatisfações. As mudanças não caem do céu ou se esperarmos que governantes olhem para este problema e o resolvam. Afinal no meio de tantos problemas, é resolvido aquele que mais aparece e tem mídia.
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